O ex-presidente da torcida organizada Pavilhão 9 e um dos torcedores presos em Oruro,na Bolívia (foto) após a morte do garoto Kevin Espada, Fábio Neves Domingos, de 34 anos, era uma das 8 vítimas da chacina ocorrida na noite deste sábado (18/04) na quadra da torcida organizada Pavilhão 9, localizada na Avenida dos Remédios, na zona oeste da capital paulista.
Até o momento, 7 mortos já foram identificados, e todas têm entre 19 e 38 anos. A polícia mantém a versão de que o ataque não tem relação com rixa entre torcidas, apesar de Corinthians e Palmeiras entrarem em campo no domingo (19/04), as 16h, na Arena Corinthians.
Fábio Neves Rodrigues ficou 106 dias preso na Bolívia, em 2013, acusado de participação na morte de Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador lançado da torcida corintiana em um jogo da Libertadores de 2013. O caso não foi a única confusão em que o ex-presidente da Pavilhão 9 esteve envolvido. Em agosto de 2014, ele participou de uma briga generalizada no estádio Mané Garrincha, em Brasília, em partida entre Corinthians e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.
Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 23h de sábado, 3 homens armados invadiram a sede da torcida e renderam as vítimas, obrigando-as a deitar no chão, quando foram executadas com tiros na cabeça.
Mydras Schimidt Rizzo, 38 anos tentou fugir, mas também foi baleada e não resistiu as ferimentos, após ter sido encaminhada ao Hospital das Clínicas pelo Samu.
Segundo o DHPP, houve execução, já que as vítimas foram encontradas deitadas e próximas. Integrantes da torcida comentaram, durante o velório dos seus colegas, que o crime pode ter sido cometido por policiais militares. Essa hipótese também está sendo investigada.
Vítimas identificadas:
André Luiz Santos de Oliveira, 29 anos
Fábio Neves Domingos, 34 anos
Jhonatan Fernando Garzillo Massa, 21 anos
Marco Antônio Corassa júnior, 19 anos
Matheus Fonseca de Oliveira, 19 anos
Mydras Schimidt Rizzo, 38 anos
Ricardo Júnior Leonel do Prado, 34 anos
A morte de Pedro Aguayo Ramirez chocou a comunidade da luta livre, inclusive a brasileira. O mexicano teve uma parada cardiorrespiratória em cima do ringue, durante um show em Tijuana, no México. "El Hijo del Perro", levou uma sequência de golpes de Rey Mysterio na "lucha libre" e, para praticantes da modalidade de combates ensaiados, o incidente foi algo inusitado, apesar de não ser incomum.
Michel Serdan, um dos nomes mais famosos do telequete por suas atuações em organizações como o Gigantes do Ringue, viu e reviu a cena, para tentar entender o acontecido. Para ele, o golpe fatal pode ter sido no penúltimo golpe recebido, uma tesoura. Nele, Ramirez foi jogado para fora do ringue e teria batido a nuca no ringue. Depois de uma "voadora", perdeu a consciência e ficou pendurado nas cordas, demorando para que os outros integrantes da luta notassem a gravidade da situação.
"É sempre uma surpresa acontecer um acidente desses, mas não foi o primeiro. É triste, chato, mas já aconteceu outras vezes, inclusive na luta livre mexicana, que é muito rápida", opinou Serdan. "Foi um golpe normal que ele levou, foi um acidente... Eu revi várias vezes, e depois que o Rey Misterio dá uma tesoura, na saída parece que ele bate a nuca na quina do ringue."
Para Bob Junior, Diretor Técnico da Brazilian Wrestling Federation (BWF), o nível da luta livre só aumenta, para atender as exigências do público, e isso gera mais riscos. "Não estamos acostumados com esse tipo de notícia, ainda mais da forma que foi. O que fazemos é um espetáculo, mas o público é exigente, então os lutadores cada vez mais se arriscam para causar mais impacto."
Ambos deixam claro que, apesar de parecer inofensivo, o telequete é sim uma modalidade de risco, por conta dos movimentos ousados e do impacto de alguns golpes, que precisam ser intensos para serem convincentes.
Ambos deixam claro que, apesar de parecer inofensivo, o telequete é sim uma modalidade de risco, por conta dos movimentos ousados e do impacto de alguns golpes, que precisam ser intensos para serem convincentes.
Michel e Bob explicam que o que se vê no ringue, na hora de uma luta, é treinado exaustivamente nos treinos. E essa é a prevenção recomendada para que novos acidentes não aconteçam. Michel conta que, quando surge um golpe novo, ele é repetido repetidas vezes na academia. Quando está afiado, o movimento passa por novos testes e só é liberado se não houver erros.
"É uma modalidade que apresenta sim perigo. Canso de discutir isso. Machuca, e muito. Mas não vemos tantos acidentes no ringue, porque treinamos muito. Quando tem acidente, acontece na academia. Na hora da luta, tudo está tão perfeito, que não pode ter erro. Mas acontece", afirma Michel.
Quando o combate começa, qualquer descuido pode acontecer num acidente, e por isso a busca pela perfeição é tão grande. "Durante o evento, pode acontecer um escorregão, pegar errado", cita Bob. Michel concorda: "Tudo é uma questão de frações de segundo. Se ele levou uma tesoura, tem frações de segundo para sair do ringue. Quanto mais rápida for a reação de quem levou o golpe, mais real é, mais bonito fica. Então, não há tempo de pensar. E muitas vezes o cara pode ter distrações, coisas pessoais o afetando ali na hora da luta, e isso pode levar a um acidente."
O Brasil já teve casos de morte em eventos de luta livre, sendo uma delas há cerca de 4 anos. Douglas Machado, mais conhecido como Pirata Alma Negra, estava em um evento da BWF, quando sofreu um desmaio já na saída do ringue. Poucos dias depois, ele morreu. Há versões que indicam que um golpe na cabeça gerou um coágulo, mas, segundo Bob, um aneurisma foi a causa da morte.
"Tenho até a luta, assisti várias vezes, e não o vi bater a cabeça. O médico explicou que pode acontecer em qualquer lugar. E ele tinha casos na família que indicavam a chance de ele sofrer deste problema", afirma Bob.
Na década de 1960, um lutador chamado Jair – que era surdo e mudo – também morreu após um combate. "Ele bateu a nuca na quina do ringue. Foi um golpe parecido com esse, que ele sofreu do Aquiles, o Matador. O Aquiles foi um grande adversário que tive, fizemos nosso nome na década de 1980 e ele ficou com esse nome por causa do ocorrido", relata Michel.
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